Ricardo Duarte / Internacional Os meses de Novembro e Dezembro eram fundamentais para o Inter mas acabaram aumentando as dores de cabeça em um ano de pandemia. Apos se despedir da Copa Libertadores nos pênaltis diante do Boca Juniors, além da vaga nas quartas de final, o clube perdeu a chance de faturar prêmio de US$ 1,5 milhão (R$ 7,6 milhões).
O valor não transformaria o ano nem salvaria as finanças, mas ajudaria a amenizar um cenário que se desenha caótico para o final de 2020. Na Copa do Brasil, com queda nas quartas de final, também nos pênaltis diante do América-MG, outros R$ 7 milhões ficaram pelo caminho. Desde que projetou sua atual temporada, em orçamento, ainda antes da pandemia de COVID-19, o Inter previa fechar 2020 no vermelho, mas em R$ 63,1 milhões. A conta projetava arrecadação de R$ 319,6 milhões e despesas de R$ 382,7 milhões no total.
Na comparação com 2019, podendo contar com torcida no estádio, algo impossível nesta temporada, o Inter fez R$ 389,46 milhões em receitas e fechou com déficit de R$ 3 milhões.
Time mais caro que o previsto
A pandemia, claro, influenciou qualquer previsão financeira em 2020, e não apenas no Internacional. No caso do clube colorado, porém, a arrecadação não foi o único erro nas projeções: o futebol também deve estourar o orçamento, custando acima do esperado.
Nos nove primeiros meses do ano, o departamento custou pouco mais de R$ 138 milhões, acima dos R$ 134,1 milhões previstos. A cifra considera o salário de todos os atletas com contrato com o clube, comissão técnica, funcionários, encargos e direitos de imagem.
Para cumprir a meta de R$ 177,3 milhões gastos com o futebol no ano, o Inter teria que gastar apenas R$ 39,3 milhões no último trimestre, ou seja, no máximo R$ 13,1 milhões por mês. O problema é que a média de janeiro a setembro está acima disso: R$ 15,3 milhões.
Endividamento
Outro número que chama a atenção nas contas do Inter é a dívida de curto prazo apresentada em setembro, ou seja, valores que tem que ser pagos com vencimento inferior a um ano: são R$ 390 milhões –inclui empréstimos, direitos de imagem, obrigações com atletas, etc.
Eliminado da Libertadores e da Copa do Brasil, o Inter não tem mais premiações – nem bilheteria – para engordar o faturamento de 2020, já que o Campeonato Brasileiro se estenderá até 2021, e somente com seu término todos os valores são definidos.
Fonte: ESPN Brasil / Thiago Cara
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