Com o contrato com a Adidas se encerrando no fim de 2025, o Internacional estaria estudando mudanças radicais no fornecimento de seu material esportivo, sobretudo visando melhorar o baixo valor recebido pela marca alemã, que não paga ao Inter nada além do royalties por cada venda.
Conforme o colunista colorado Vagner Martins, em GZH, enquanto negocia com possíveis interessados - dentre eles a própria Adidas e a Reebok - a gestão de Alessandro Barcellos também avalia a possibilidade de criar uma marca própria, com o objetivo de aumentar os lucros. Fontes internas indicam que alguns membros do conselho de gestão estariam defendendo essa iniciativa.
No Brasil, clubes como Atlético-GO, Bahia e Juventude já adotaram essa estratégia e têm suas próprias marcas. O Coritiba chegou a criar uma em 2018, mas acabou voltando atrás e assinou recentemente com a Diadora. Ainda assim, é relatado que, nos bastidores, há quem acredite que a renovação com a Adidas seja o cenário mais provável, com a expectativa de um contrato com valores mais altos que os atuais.
Lembrando que o SCI recebe somente royalties da Adidas pela utilização da marca do clube, um pouco mais de 27% das vendas de produtos que utilizam a marca. Nos últimos anos, estima-se que o clube tenha recebido algo em torno de R$ 8 a R$ 10 milhões anuais, quase nada em comparação aos R$ 69 milhões (mais royalties por venda) bancados ao Flamengo ou R$ 12 milhões que eram pagos ao São Paulo (além da % de vendas), antes dos paulistas optarem pela New Balance.