A pandemia de coronavírus paralisou o futebol brasileiro e criou um clima de enorme instabilidade financeira em todos os clubes do país, algo sem precedentes na história recente. Sem a realização de jogos, as equipes não conseguem receitas para bancar seus elencos.
Assim, além das reuniões com a Federação Nacional dos Atletas de Futebol Profissional (Fenapaf), que representa os jogadores, a direção colorada terá que refazer todo o orçamento planejado para 2020. Devido à perda de receitas, o déficit deve ser maior do que os R$ 13,6 milhões projetados inicialmente, segundo o jornalista Rodrigo Oliveira, em matéria de GaúchaZH nesta quarta-feira (25). Para piorar o quadro, será quase impossível cumprir a meta de R$ 95 milhões com venda de atletas, conforme havia sido orçado em dezembro do ano passado, com os clubes europeus também enfraquecidos com a situação.
Portanto, o momento exige ações drásticas e imediatas, enquanto não há qualquer previsão de retorno aos gramados. Seguindo nesse caminho, o Inter trabalha com 5 medidas visando reduzir as despesas, que seriam as seguintes:
1) Redução salarial temporária dos atletas até o retorno das atividades
2) Suspensão das parcelas do Profut
3) Autorização para aumentar o déficit junto ao Profut (atualmente de 5% do faturamento do ano anterior)
4) Renegociação com fornecedores via acordo
5) Corte de gastos em todos os departamentos