Foto: REPRODUÇÃO/CONMEBOLSegundo informações nesta terça-feira (12) do portal El Observador, de Montevidéu, existe a possibilidade de o Uruguai sediar todo o restante da Copa Libertadores ou Sul-Americana. De acordo com o jornalista Sebastián Amaya, essa alternativa é um dos planos b que estariam na pasta da Conmebol, caso a entidade não consiga reconstruir o calendário conforme programado na data definida com uma reinicialização agendada para meados de agosto.
Este plano teria sido tratado por dirigentes que estão dentro da Conmebol e avaliam os passos a seguir com o retorno do futebol, embora não tenha sido oficialmente proposto às federações nem apresentado como uma idéia formal.
Por que eles ainda não oficializaram? Porque a Conmebol continua em sua posição de retornar às competições de clubes na segunda quinzena de agosto com o calendário interrompido em março. Para isso, as condições sanitárias da região devem ser dadas.
Quais são as condições sanitárias? Que os dez países estejam em posição de receber delegações esportivas estrangeiras, que os aeroportos estejam abertos e que os governos autorizem a realização de espetáculos esportivos que, desde a semana de 16 de março, foram suspensos em todo o continente.
"A Conmebol continua administrando a data da segunda quinzena de agosto para retomar a atividade", disse Jorge Casales, membro do Executivo da AUF e responsável pelos poderes da Associação, que no final da semana passada participou de uma reunião via Zoom organizado pela Conmebol.
Na reunião, foi consultado o que aconteceria se, até essa data, ainda não houvesse trânsito livre entre os dez países que compõem a Confederação, para não gerar uma quarentena em cada viagem, e a resposta foi que até essa data ou poucas semanas antes o plano é manter essa diretriz, porque dessa forma lhes permitiriam completar as copas e chegar a tempo da Copa do Mundo de Clubes de Dubai, que está programada para começar em 11 de dezembro.
O que acontece se a pandemia continuar e você não puder voltar com as copas em agosto? Uma opção é a realização de torneios em um país, a Libertadores em um e a Sudamericana em outro. "Essa possibilidade veio a nós obliquamente, não diretamente da Conmebol", disse Casales.
“A percepção é de que, caso não possa ser iniciada naquela quinzena de agosto, essa variante poderá se tornar uma das possibilidades. Porque em virtude dos compromissos assumidos pela Conmebol, é preciso terminar a copa este ano para começar no ano que vem ", explicou o dirigente.
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