Confira um compilado com as principais declarações do técnico Mano Menezes após o duelo diante do Novo Hamburgo (0x0) de domingo (5), em partida pela 5° rodada do Gauchão:
DECLARAÇÕES
Empate e atuação: "É quase impossível jogar futebol nesse campo. É um desrespeito com o futebol gaúcho. Quem diz que é preciso valorizar o Gauchão deveria fazer vistoria em dezembro e chamar atenção dos clubes com campo que sem a mínima condição de jogar. Esse gramado não tem a mínima condição. Não por acaso nenhum jogo aqui teve gol (...) Mesmo sendo ruim para os dois, uma equipe mais técnica sofre mais. Essa é a primeira parte. A segunda é que a equipe competiu, disputou todas as bolas, mas em determinado momento a gente simplificou um pouco demais. Se tivesse feito o que fez no final, um pouco mais de lucidez e trabalho pelos lados para chegar com uma bola triangulada, teríamos tido mais chances para vencer".
"Eu também vou desculpar os jogadores. Nessas condições é muito difícil entregar algo muito melhor do que isso que a gente conseguiu fazer. Determinadas situações funcionaram bem. Tivemos força. Não deixamos eles chegar na nossa área. O empate não passou pelos jogadores que entraram ou pelos que não estiveram em campo"
"O que tá faltando pra gente é isso, saber vencer quando não se tem uma atuação brilhante. Todos estão tendo dificuldades. Mas mesmo com dificuldades vencem. Está nos faltando saber vencer mesmo com dificuldades. Hoje foi um pecado a jogada do Alan Patrick. Seria um golaço para fechar o jogo. Mas vamos rezar um pouquinho, pra benzer e ela vai entrar (...) Acho que a equipe vai evoluindo para retomar aquilo que é o ritmo normal de competição. Acho que estamos próximos. Mas em condições adversas é difícil. No Gauchão quase nunca conseguimos mostrar o mesmo futebol. Não é choro de quem empatou.
"Na Libertadores a gente também pode enfrentar uma dificuldade um pouco parecida com essa de hoje. Bem como com a força usada no jogo, parecida com a competição que estamos agora".
Sobre o gramado: "Não é por coincidência que os três jogos aqui terminaram 0 a 0 (...) É muito feio pra todos nós passar um jogo para o Brasil inteiro nesse campo, que não dá nem pra chamar de campo."
Estreia de Baralhas como titular e futuro no setor: "Baralhas se ambientou bem. É um jogador mais agressivo na retomada de bola. Tem bom passe, erra pouco. Cometeu um erro só, dar um carrinho e tomar um amarelo. Ele pode fazer as duas funções. Também é possível jogar com Johnny e Baralhas. Os dois podem inclusive revezar a saída, quando surgir o espaço você pode se aproximar da jogada, chegar a frente (...) Acho o Johnny um pouco mais médio do que volante central. Baralhas pode fazer as duas funções. Podem revezar a saída. Não precisa definir um como o primeiro. A gente sai ganhando, pois começam a aumentar as alternativas que o treinador precisa ter".
Escalação: "É melhor ficar rodando três ou quatro jogadores para não descaracterizar, dar rodagem, aproveitar os jogadores e não perder ninguém. Nosso elenco é enxuto, eu não posso perder jogadores".
Alemão: "Não gosto de falar de questões individuais quando o resultado não vem, fica parecendo que quer atribuir ao jogador. E pelo que vi o pessoal não gosta quando a gente fala individual de alguém, então... Vamos agradar a todos."
Arbitragem: "Não tenho muita reclamação de arbitragem não. Só um impedimento. Reclamamos na hora."