Texto por Colaborador: Redação 04/03/2020 - 22:39

Foram poucas as críticas para o Inter após a estreia na Fase de Grupos com vitória de 3 a 0 sobre a Universidad Católica, na terça-feira (3). Após 90 minutos de altíssimo nível, os elogios a Coudet e diversas peças foram inúmeros. Confira abaixo o compilado com as avaliações da imprensa pós-jogo:

LELÊ - DIÁRIO GAÚCHO

Foi 3 a 0, mas poderia ter sido quatro, cinco ou mais. Jogando pra cima do adversário — ou, amassando, se você preferir — e com apenas um volante "de ofício", o Inter só não abriu vantagem no primeiro tempo porque esbarrou na falta de acabamento nas jogadas e numa arbitragem pavorosa, que irritou e desconcentrou o time colorado até a ida para o intervalo.

Mas Libertadores é isso aí mesmo, e tem que passar por cima do que vier. E, fazendo a melhor atuação de 2020, as jogadas seguiram sendo criadas com muita lucidez até que a bola entrou, ironicamente, após desvio em um chileno, numa cobrança de falta de Guerrero.

A partir daí, com a "porteira aberta", a ansiedade sumiu, Guerrero deu mais um show e o placar se consolidou com naturalidade. Uma largada animadora nesse difícil Grupo E.

Agora já dá para falar com propriedade. As fases preliminares da Libertadores são uma verdadeira "roubada". São realmente mais difíceis do que a fase de grupos pelo simples motivo que ocorrem no formato mata-mata. Qualquer descuido pode ser fatal. Basta uma noite ruim e a desvantagem fica irreversível.

Por isso que Coudet fechou a casinha e preferiu, primeiro, não levar gol, para depois buscar a vitória, mesmo que pela diferença mínima, como foi contra o Tolima. Agora, na fase de grupos, os pontos perdidos nas primeiras rodadas podem ser recuperados.

Quando, no próximo Brasileirão, alguém disser que as vagas para a fase preliminar são um "prêmio" de consolação, corrija. Trata-se de um verdadeiro castigo!

CRISTIANO OLIVEIRA - GUAÍBA

Atuação avassaladora do time de Eduardo Coudet. Intensidade, alta voltagem, volume de jogo e imposição absoluta, física, tática e tecnicamente.

Goleada e vitória incontestável na melhor atuação do Inter no ano.

Sem Lindoso e... sem D’Alessandro.

Thiago Galhardo funcionou muito bem com Guerrero. Apareceu na área, confundiu a defesa e deu profundidade. O ataque teve vida, intensidade, pressão na saída de bola.

Somada, a dupla finalizou dez vezes (!) contra a Católica.

Sempre bati na tecla que a saída de três não existe para bonito. A lógica é usá-la para ter vantagem numérica.

Só que isto não acontecia na prática.

O que ocorreu ontem? Musto, ao invés de ficar atrás da zaga, jogou à frente. Teve ligação da defesa com o meio. Funcionou.

Tenho sido crítico dos primeiros jogos do Inter no ano. Por gostar do Racing na Bandeira da Argentina e acompanhar o time, sabia que Coudet poderia fazer muito mais do que vinha fazendo, mesmo em pouco tempo.

Ontem, o Inter convenceu. Não foi sonolento; foi elétrico. Agudo. Intenso, afinal.

Quando o jogo já estava 3x0, Coudet aproveitou para fazer experimentos. Louvável.

Deu minutagem a Praxedes, viu Lindoso como primeiro homem, colocou Gustavo e Guerrero no comando, recuou Musto para a zaga... Isso! Aproveitou o jogo para observações até depois de definido.

VICTOR SÉRGIO RODRIGUES - ESPORTE INTERATIVO

Inter teve intensidade, volume de jogo e paciência após o 0 a 0 no primeiro tempo, quando poderia facilmente ter feito 2 a 0.

Na etapa final, toque de bola se impôs, apareceram os espaços e os gols em um 3 a 0 justíssimo. Belíssimo resultado para uma estreia de Libertadores.

Duas grandes vitórias de Inter e Santos na abertura da Libertadores.

A do Inter mostrando evolução no trabalho de Coudet, 3 a 0 incontestável na Católica.

VINÍCIUS FERNANDES - FOOTURE

Como já disse outras vezes: pode não dar certo ou não conquistar nada de relevante, mas o Coudet é um grande técnico. Os times dele têm marca, DNA. Daqueles que tu sabe quem é o técnico mesmo se ele não estiver na casamata. Isso é raro.

Musto se adonou do meio-campo hoje. Partidaça. Imposição física e coordenação das pressões de alguém que conhece o modelo do técnico de olhos fechados. Não é um grande jogador, mas é o representante do modelo em campo.

Pressão na bola, pressão na bola e pressão na bola. Só executa porque teve como princípio desde o primeiro treino a integração total da preparação física com o modelo e o principal: a capacidade de convencimento. Só dá certo se o elenco compra a ideia. E compraram.

A boa notícia pro Inter é que o time evoluiu desde o Gre-Nal e a bola já não queima tanto no pé. Tem tudo para ser o primeiro grande jogo entre clubes brasileiros no ano.

No primeiro Gre-Nal do ano foi justamente o que aconteceu. O Grêmio explorou o “desconforto” do Inter com a bola no pé, recuperou a bola no meio-campo e tentou o jogo direto nas costas da defesa. Poderia ter liquidado a partida no primeiro-tempo.

Que Gre-Nais devemos ter. Inter se encontrando e Grêmio se reencontrando e reinventando na ausência de um meia-ofensivo que marcou o modelo (Luan e Jean Pyerre) desde 2015. Um Inter que aposta na recuperação rápida da posse e aceleração vs. um Grêmio de volantes mais técnicos.

RAFAEL DIVERIO - GAÚCHAZH

Inter sobrou em campo contra a Universidad Católica. Fez 3 a 0, o que se mostrou um resultado bem do tamanho do que fizeram os dois times. Guerrero, dois gols, o melhor em campo. Mas menção pra Thiago Galhardo, Uendel e Musto.

Pro bem da saúde de Porto Alegre, Inter e Grêmio começaram bem demais a Libertadores. Resultados dos dois distensiona o Gre-Nal de quinta-feira que vem, porque mesmo se houver vencedor, o perdedor não entra em crise, permanecerá, no mínimo, no bolo.

RENATA FAN - BAND

Inter 3x0 Universidad Católica!!! Estreia positiva. Time muito atento, jogadas trabalhadas e a estrela do Guerrero com dois gols e Marcos Guilherme!!! Edenílson um dos destaques. Valeu me arrumar com a camisa colorada para acompanhar nossa primeira vitória na fase de grupos!!! Começamos bem #inter #international #colorado #vamovamointer #vamointer #futebil #libertadores #libertadores2020 #bigfan #futbol

MAURÍCIO SARAIVA - GE

Vencer é bom, golear é melhor. Vencer goleando e jogando bem são o combo perfeito. Colorados e coloradas viram seu time ofensivo como nunca em 2020, apto como nunca na temporada. E pode mais, foi só primeiro jogo da fase de grupos e há espaço para evoluir.

Edenílson de volta a seu lugar jogou muito, Musto cresceu sem se bater com outro volante igual a ele. Guilherme e Galhardo se mexeram, têm aptidão ofensiva e a exerceram a noite inteira. Rodinei e Uendel fizeram suas melhores atuações individuais. Não é de graça.

Cada um no seu lugar, todos crescem. Coudet via o que todos viam. Destravou o time com uma escalação equilibrada e venceu goleando e merecendo. Simples assim.

 

Categorias

Ver todas categorias

Tu está satisfeito com a Adidas como fornecedora de material esportivo do Inter?

Sim

Votar

Não

Votar

61 pessoas já votaram