Texto por Colaborador: Redação 20/06/2021 - 04:03

Dierro Aguirre retorna ao Beira-Rio 6 anos após deixar o clube na 10° colocação do Brasileiro após 16 rodadas, após a queda na semifinal da Libertadores. Em um mercado de poucas opções a direção colorada apostou no uruguaio para comandar o Clube do Povo até o fim de 2022. Após não ultrapassar uma temporada no futebol brasileiro - em Inter, Galo e SP - o comandante campeão Gaúcho pelo SCI em 2015 tentará trazer o Internacional de volta aos trilhos após uma passagem desastrosa de Miguel Angel Ramirez. Confira algumas das principais avaliações logo após seu anúncio oficial:

 @viniciusof - ESPN

Não por ser propositivo. Dos três nomes mais citados desde a saída do Ramírez nenhum é muito propositivo não.

Aguirre utiliza duas linhas de 4, linha defensiva organizada e transição direita. Bem-vindos ao aguirrismo de novo. Que esse feijão com arroz que ele sempre fez entregue só o que o Inter precisa: competitividade para reorganizar como clube.

A sacada de Paulo Paixão pra amenizar a rejeição da preparação física do Aguirre e suprir a carência de experiência e liderança deixada pelo Cristiano Nunes foi ótima. Parabéns pra quem teve a ideia.

Futebol é feito de ambiente e contexto. Dois fatores que derrubam qualquer teoria num estalar de dedos e que até pouco tempo eu minimizava. Quanto mais eu convivo com pessoas que trabalham em clubes eu fico menos idealista e mais ortodoxo.

O momento atual do time e do clube pedem algo “simples”, por exemplo. Assisti recentemente uns jogos do San Lorenzo pra ver como está o Aguirre. Esperem um jogo de pouca posse e muita bola direta. Acho que para este elenco pode ser uma boa.

Montando um time competitivo e capaz de ficar ao menos entre os 6 melhores do país tá ótimo. O Inter precisa competir, apenas. Enquanto compete paga as contas e se organiza para, aí sim, voltar a ser um clube respeitável.

THIAGO SUMAN - RÁDIO INFERNO

Independente de plano A ou B, a pasta de futebol reagiu bem na reposta e entregou uma alternativa muito bem elaborada. Aguirre preenche pré-requisitos que agradam vertentes diversas e sua maior fragilidade foi sublimada pelo inesperado anúncio de Paixão. Foi boa a estratégia.

MARINHO SALDANHA - UOL

Digo sem medo de errar: Diego Aguirre é bom treinador. O time dele, de 2015, é uma das últimas imagens realmente boas do Inter. Claro que o grupo era melhor. Mas ele tem mérito nisso, sem dúvida

Aguirre, na minha opinião, foi injustiçado quando demitido. Caiu porque perdeu apoio da direção, não pelo rendimento em campo. Foi responsável por dar sequência a jogadores que acabaram sendo importantes para o Inter, como William (lateral direito) e Dourado.

Além disso, Diego Aguirre é um cara muito legal de se conviver. Cria ambientes positivos, destensionados, é bom de trato com a imprensa, com os jogadores, nos bastidores. É muito difícil ouvir alguém que não goste dele. Ou seja, conseguirá se mover bem no vestiário do Inter.

Outro acerto é a contratação de Paulo Paixão, que chega como escudo para qualquer crítica pré-definida sobre a preparação física, algo que acompanhou Aguirre na passagem anterior pelo Colorado.

DIMITRI BARCELLOS - RÁDIO INFERNO

Sinceramente, não acho que o time vá render em campo e minhas esperanças pra 2021 foram pro ralo. A única missão de Diego Aguirre é devolver a ENERGIA VITAL do Sport Club Internacional que levou embora quando saiu em 2015. Nada mais. Estou entregue ao destino

CRISTIANO OLIVEIRA - GUAÍBA

Diego Aguirre fez um bom trabalho no Inter em 2015. Deu chance a vários jovens que logo viraram titulares: Alisson, William, Dourado, Sasha e Valdívia.

Lupa apontando para a direita Viveu ótimos momentos na Libertadores, foi campeão gaúcho e acabou podado por uma direção barbeira e despreparada.

Calcanhar de Aquiles foi a preparação física, a cargo de Fernando Pignatares. Time pressionava loucamente por 20~25 minutos, depois desmoronava.

Prancheta Montou um 4-2-3-1 bastante competitivo, tendo na transição de Aránguiz e na técnica de D’Alessandro pilares fundamentais.

Seu principal trabalho na carreira foi levar um fraco Peñarol à final da Libertadores 2011, inclusive eliminando o Inter de Falcão pelo caminho.

Busto em silhueta Destaques daquele time (4-4-2 clássico) eram Martinuccio e Olivera. Menção também a Darío Rodríguez, Mier e Corujo.

GABRIEL CORREA - BAND

A chegada de Diego Aguirre após a saída de Miguel Ángel Ramírez vai retomar aquele velho (e chato) debate: reativo vs propositivo. Gente, o negócio é que existem modelos bem e mal aplicados; pode existir excelentes equipes “reativas”, péssimas equipes “propositivas” e vice-versa.

Luiz Carlos Reche - GRENAL

Quando falei em modismo não quis atingir nem o MAR nem a direção. Recado foi para os que entraram em canoa furada. Eu avisei, mas não adiantou. Caíram no conto.

Paixão dispensa comentários . Maior vencedor do futebol brasileiro. Parabéns a direção do Inter. Paixão vai além de um simples preparador físico. Paixão só agrega. Modismo tem limite

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