Texto por Colaborador: Redação 07/09/2020 - 09:00

A atuação do Inter no empate diante do Bahia, pela 8° rodada, foi provavalmente a pior do time de Chacho no Campeonato Brasileiro. Somando apenas 8 finalizações durante 90 minutos, um time quase irreconhecível demonstrava inúmeras dificuldades de criação ao mesmo tempo em que a famosa marcação "contra-pressão" de Coudet inexistia, com o time nordestino saindo livre nos contra-ataques após a ultrapassagem de um jogador de vermelho. Nesse cenário, falhas individuais cruciais decretaram um empate frustrante e irrecuperável. Confira algumas avaliações logo após o duelo no Beira-Rio: 

CRISTIANO OLIVEIRA - GUAÍBA

"Jogo movimentado. Inter teve a bola, mas não o controle do jogo. Bahia bem na marcação, mas ineficiente nos contra-ataques.

VAR protagonista. Pênalti dado em Cuesta foi um escândalo. Não menos patético foi o lance de Rodinei, que pôs a vitória fora."

LELÊ - RBS

Para o jornalista, em sua coluna em GZH, "Foi uma atuação bem abaixo do que estava sendo visto no Brasileirão, embora pareça normal a oscilação de um time que está na liderança do campeonato, mas que não constava na lista de favoritos ao título. Assim como são normais falhas cometidas por jovens jogadores, que ainda não completaram nem 10 jogos no time principal"

Todavia, o que tira do sério qualquer torcedor e o próprio colunista colorado foi "a forma com que o Inter empatou com o Bahia. De novo, levando gol nos acréscimos, em uma jogada sem méritos do adversário. Rodinei conseguiu a proeza de fazer um pênalti sem que a bola, que estava distante da nossa área, tivesse qualquer possibilidade de chegar no jogador que ele derrubou. É inacreditável. Com o placar a nosso favor, mas com vantagem mínima, isso tem um preço, nos custou dois pontos". Que finalizou vendo uma tarde infeliz do time alvirrubro."É bem verdade que a equipe relaxou e não criou praticamente nada depois que virou o jogo. Mas uma falha individual como essa, em tempos de VAR, é absolutamente injustificável. São dois pontos perdidos em casa que não serão recuperados em nenhum contexto".

DIOGO OLIVIER - RBS

Também colunista de GZH, Olivier classifica Rodinei como grande culpado do tropeço deste domingo, vitória que viria se "não fosse a bobagem colossal de Rodinei, fazendo o pênalti mais infantil e desnecessário de que me lembro. Foi assim que o Inter entregou o empate ao Bahia em 2 a 2, quando poderia disparar na tabela. O curioso é que, ao contrário das outras vezes, o time de Eduardo Coudet não imprimiu pressão frenética no começo, para saltar na frente e, depois, administrar".

Assim como Lelê, Diogo viu uma atuação abaixo da média, observendo que o Inter "não teve a mesma intensidade desde o seu ataque em momento algum. Tanto que cedeu terreno ao fraco Bahia após virar o placar. Thiago Galhardo foi o nome do jogo, mas sem condições de se mexer como de costume, pela lesão no tornozelo. D’Ale, ao seu lado, não pode correr o tempo todo atrás do zagueiro. A rotação baixou. O Inter finalizou menos do que de costume e vazou mais do que o usual, inclusive, quase perdendo no finalzinho. Ainda assim, venceria não fosse a mancada de Rodinei. O Brasileirão é traiçoeiro. Não perdoa certos erros, como o gol perdido por Marcos Guilherme".

FABIANO BALDASSO

O que nós vimos hoje foi um time de salto alto e arrogante, que se não aprendeu a lição, não vai a lugar algum. Time campeão joga sério sempre. E algumas infantilidades precisam começar a ser “premiadas” com rescisão de contrato. Quero saber se cobrança foi forte no vestiário.

Só pra deixar claro: a cagada do Rodinei foi só a cereja do bolo. Venceríamos? Acho que sim...mas teve muito mais coisa errada. Salto alto, especialmente no primeiro tempo, foi uma afronta.

Zé Gabriel fez partida terrível. Uma entre tantas maravilhosas. Não pode ser queimado. Cuesta tem falhado em quase todos os jogos e me parece ser bem menos cobrado.

MÍDIA NACIONAL (VÍDEO)

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