Texto por Colaborador: Redação 21/09/2020 - 00:00

Com a sequência cada vez maior no Brasileiro, o rendimento da equipe de Coudet começa a cair vertiginosamente enquanto o calendário apresenta decisões pela Copa Libertadores no meio das semanas. Os motivos para a segunda derrota vermelha na Série A foram distintos entre os especialistas. Com críticas a Edenílson, ao árbitro e a falta de elenco de Chacho, confira o compilado com algumas avaliações do revés no Castelão, pela 11° rodada:

VINÍCIUS FERNANDES - FOOTURE

A verdade escancara (que muita gente já falava por aqui) é que o Internacional não tem elenco pra brigar pelo título do Brasileirão. Se disputasse apenas essa competição acho que teria boas chances, mas no atual contexto é muito difícil.

Talvez o time vire refém duma expectativa que ele mesmo criou, mas o Inter não tem elenco pra sequer disputar o título. Se disputar até o final vai me surpreender bastante. Nos últimos anos estiveram nas cabeças os melhores elencos ou aqueles que se dedicaram só ao Brasileirão.

Como o Santos ano passado, eliminado precocemente da Sul-Americana e da Copa do Brasil, o Inter em 2018. Fora isso fica entre os melhores quem tem o elenco mais farto e tem pelo menos uns 4 elencos melhores que o do Inter no Brasil.

É que elencos curtos perdem justamente esse tipo de jogo: usando time misto/reserva, contra adversários inferiores e normalmente mais descansados.

GABRIEL CORRÊA - BAND-RS

As melhores partidas do Inter em 2020 são com “a corda esticada” e concentrados no jogo todo. Dentro disso, time marcando alto, provocando erro do adversário e acelerando a todo instante. Hoje, depois de 15 minutos iniciais mais ligados, parou.

FABIANO BALDASSO

A justificativa do “grupo curto” serve quando o embate é contra alguém do teu tamanho. Quase todos jogadores do Inter que estavam em campo hoje seriam titulares do Fortaleza e do Goiás. Essa não cola. Coudet tem coisas a arrumar e é o principal responsável pela instabilidade.

Jogador que emenda 15 partidas ruins precisa ser afastado para uma reciclagem técnica ou rescisão de contrato. Moisés não pode ser titular e nem banco do Inter nesse momento. Já está virando afronta.

Não adianta a direção dizer que não negocia Edenilson. Jogador desfocado se torna o furo do time. Isso precisa ser resolvido. A cabeça tá na Arábia.

CRISTIANO OLIVEIRA - GUAÍBA

Sequência do Inter apresentou Bahia, Ceará, Goiás e Fortaleza. Tinha tudo para somar 10/12 pontos, mas somou apenas 4.

Inter queimou toda a gordura que tinha (inveja, aliás).

Há tempos que venho dizendo: Rogério Ceni é o treinador que faz “mais com menos” no futebol brasileiro.

Fortaleza tem um grupo limitado, mas apresenta trabalho coletivo, repertório na saída de bola, estratégia e execução. Mesmo com fragilidade técnica.

Foge da mesmice.

RAFAEL DIVERIO - GAÚCHAZH

Gente, se o Inter não ganhou o Brasileirão quando tinha time forte (2005, 06 e 09, por exemplo), não vai ser nesse 2020 que vai ganhar, né?

MAURÍCIO SARAIVA - GE

Algumas atuações individuais no Inter foram e têm sido acintosamente ruins. Treinador tem que ver, ler e agir. É o que faz a diferença. O fim de jogo do Intervalo foi uma triste bagunça...

Foram 5 pontos ganhos em 15 contra times das zonas média e baixa da tabela. E zero ponto contra Goiás e Fortaleza. Quem veste vermelho, se quiser olhar desempenho além de resultado vai se preocupar.

LELÊ - RBS

O Internacional não jogou NADA em Fortaleza, mas hoje eu aprendi que se um jogador erra em bola na área e acerta um adversário, não é falta. Sinceramente, eu não sabia disso...

Mais: ouvi um comentarista de arbitragem dizendo que o choque do zagueiro adversário que ERROU EM BOLA com o nosso jogador “não foi falta e sim um ACIDENTE DE TRABALHO!!! Então tá.

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