Texto por Colaborador: Redação 15/01/2021 - 02:21

Mesmo com pouco mais de 10 dias após a posse oficial da gestão recém eleita para o triênio 2021-2023 de Alessandro Barcellos, a nova direção trabalha forte visando mudar uma prática comum no Beira-Rio: a de não respeitar os orçamentos e dar o famoso "jeitinho" para apresentar um balanço positivo - mesmo que ciente de que tal cenário na prática mostra-se praticamente impossível.

Com o orçamento para 2021 apresentado ao Conselho Deliberativo no final de dezembro pela antiga gestão projetando um faturamento total de R$ 450.262.314 - tendo um acréscimo de mais de R$ 110 milhões em relação aos R$ 336.765.571 previstos para 2020 - ou seja, com o Inter precisando aumentar suas receitas em diversas áreas, a nova gestão trabalha firme ao lado do executivo Paulo Bracks para apresentar um plano revisado com inúmeros ajustes. Ao programa Donos da Bola, da Band, Paulo deixou claro sua intenção na reestruturação dos valores.

De acordo com o jornalista da Rádio GreNal, Bruno Flores, só a folha de pagamento girou em torno de R$ 7,5/8 milhões por mês. O orçamento para o futebol em 2020 ficou em R$ 263.566.438. Para 2021, a previsão da gestão Medeiros era de elevar esse custo para R$ 275.001.810. Segundo o apurado pelo repórter, esses números já estão sendo revisados pela gestão Barcellos, que, na sua ideia de orçamento para 2021, projeta um gasto de cerca de R$ 250 milhões (5% a menos que 2020 e 9% a menos que a projeção de Medeiros).

Ainda segundo o jornalista da Rádio Guaíba, Cristiano Silva, para cortar gastos a direção já estuda não fretar mais voos para as quatro viagens que restam para o encerramento do Brasileirão 2020: São Paulo, Curitiba e duas para o Rio de Janeiro.

As adaptações ao orçamento da gestão Medeiros feitas por Barcellos podem ser apresentadas até o dia 31 de março ao Conselho Deliberativo.

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