Plano que visava diluir dívida 'estagnado' por divergência

Texto por Colaborador: Redação 28/08/2024 - 03:48

A comissão especial do Conselho Deliberativo do Inter, formada no início de agosto para avaliar a proposta da direção do clube de lançar um plano de debêntures no mercado, não conseguiu avançar em suas atividades. Conforme informações do Correi do Povo, um termo de confidencialidade imposto pela direção está dificultando o acesso dos conselheiros às informações necessárias para analisar a proposta.

O grupo é composto por sete membros e liderado pelo conselheiro Alexandre Chaves Barcellos. A comissão realizou sua primeira reunião em 8 de agosto e, em seguida, foi recebida pelo conselho de gestão do Inter, que apresentou uma visão geral similar àquela mostrada a todo o Conselho Deliberativo.

No entanto, os membros da comissão se recusaram a assinar o termo de confidencialidade, que inclui uma cláusula que estipula uma multa de R$ 100 mil em caso de divulgação de informações sensíveis do clube. Sem o aceite das condições, a comissão ficou impedida de acessar documentos cruciais para a análise da proposta. O plano de debêntures busca captar R$ 200 milhões no mercado, utilizando o estádio Beira-Rio e as receitas provenientes do quadro social como garantias, com o objetivo de modificar o perfil da dívida do Inter.

Diante desse impasse, a comissão especial enviou na última sexta-feira um ofício ao presidente do Conselho Deliberativo, Gustavo Juchem, informando sobre a suspensão dos trabalhos. Inicialmente, o grupo tinha um prazo de 60 dias para apresentar um parecer aos conselheiros. Agora, será necessário estabelecer um novo cronograma para a conclusão da análise.

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