Um filme que se repete todo ano na gestão de Alessandro Barcellos: prejuízos por desclassificações antecipadas em competições eliminatórias. Em 2024, mesmo com um dos elencos mais caros do SCI, o 'feito' negativo foi ainda maior, dando mostras da completa incompetência recorrente.
Além das eliminações frustrantes na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana, o clube deixou de ganhar até R$ 144 milhões, valor que seria obtido com os títulos de ambos os torneios.
A premiação para cada campeonato seria substancial. Se conquistasse a Copa do Brasil, o Inter embolsaria cerca de R$ 91 milhões, enquanto o título da Sul-Americana renderia R$ 53 milhões.
Na Copa do Brasil, o Inter acumulou míseros R$ 5,4 milhões com as classificações até a terceira fase. A passagem para as oitavas de final adicionaria mais R$ 3,4 milhões.
Em um cenário ideal de conquista do título, o clube alcançaria aproximadamente R$ 96 milhões, mas, com a eliminação, perdeu a chance de faturar R$ 91 milhões adicionais.
Na Sul-Americana, o Inter arrecadou US$ 1,7 milhão (R$ 9,8 milhões) durante a fase de grupos e os playoffs. Se tivesse avançado às oitavas de final, o Coloraod teria recebido mais US$ 600 mil (R$ 3,3 milhões). Chegar ao título teria garantido aproximadamente US$ 9,8 milhões (R$ 55,3 milhões).
Ao somar o que foi ganho e o que foi perdido após a eliminação, o Inter deixou de faturar R$ 53,6 milhões na competição da Conmebol.