O presidente Colorado Alessandro Barcellos concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira, e respondeu as perguntas dos jornalistas a respeito do péssimo momento do clube, as mudanças no departamento de futebol - as saídas do executivo William Thomas e do coordenador Sandro Orlandelli - além da permanência do técnico Mano Menezes. Confira como foi.
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DECLARAÇÕES:
Sobre mudanças e saídas do clube: "Respeitando esse momento difícil que estamos passando, com uma sequência ruim de jogos, cinco sem vencer. Essa é uma responsabilidade da direção. Fazemos avaliações sobre o trabalho e principalmente desempenho. Confiamos muito no trabalho da atual comissão técnica e do que é possível reverter a situação".
"Passamos o dia ratificando decisões que tomamos como a manutenção do Mano ou a saída de profissionais, como aprofundamos o que queremos daqui para frente".
"O pior prazo é aquele que você não faz. Buscamos, no momento em que tivemos condições de apontar para algumas questões, modificar. Se isto vai comprometer o ano, com argumentos e elementos que possuímos, a gente acredita que é possível reverter para não comprometer".
Sobre não ter falado ontem após a derrota no Gre-Nal: "Vocês são testemunhas de que, quase sempre nos momentos difíceis, eu tenho vindo aqui e falado, não fugi nenhuma vez da minha responsabilidade. Me manifestei depois do jogo contra o América, por que foi uma derrota difícil".
Sobre a permanência de Mano e os fracassos recentes desde o ano passado na Sul-Americana: "A dificuldade é grande para o clube há muito tempo e tem que ser encarada cada caso de uma forma. Estamos olhando para este momento e entendemos que é possível, sim, a gente reverter".
Sobre a tal "mudança de atitude", o que seria na prática: “Os resultados que nós hoje estamos buscando, dizem respeito não só a preparação física, parte técnica ou tática. A análise da área científica do clube nos demonstra que tínhamos que mudar os processos e a postura.”
Sobre saída de dirigentes afetar diretamente o campo: “Eu vejo que temos que trabalhar para mudar a mentalidade no futebol brasileiro. Dizer que os dois principais funcionários do futebol não tem responsabilidade com o rendimento dentro de campo é um retrocesso.”
"Quando a relação é profissional, é preciso cobrar resultados. Então precisamos cobrar os profissionais".
Sobre trabalho de Mano sendo comparado ao de Medina: "Estamos tratando de alguém com experiência, que já foi de Seleção Brasileira, conhece o clube, tem o reconhecimento do grupo e tem o compromisso conosco para fazer a mudança acontecer".
"Nós não vamos fugir da responsabilidade, estamos buscando sair desse círculo vicioso de derrotas, nós vamos sair disso".