A pauta no Inter é maximizar um dos primeiros lemas do presidente Alessandro Barcellos ao assumir a gestão colorada ainda em 2020: "fazer mais com menos".
Após uma temporada e meia de enormes dificuldades, desta vez, no entanto, o SCI parece conseguir alinhar discurso e prática.
Depois de apostar em nomes gabaritados para o time, como Taison e David, a direção vermelha pretende enxugar ainda mais os gastos, aumentando o custo-benefício em todos os pormenores do elenco.
Isso porque os dois atletas mais caros do grupo estão saindo. Edenilson, que tinha contrato até dezembro de 2024 está se acertando com o Atlético-MG. Além de deixar de pagar R$ 1 milhão por mês, o Colorado ainda receberá R$ 6 milhões por sua liberação antecipada. Outro que está prestes a deixar o Gigante é Taison, também abrindo um custo de cerca de R$ 1 milhão. Soma-se a dupla o atacante David, compra mais cara do clube em 2021, que estaria indo para o São Paulo, representando menos R$ 500 mil na folha. Incrivelmente, toda essa economia significará pouco ao time titular/base de Mano Menezes, já que o trio terminou a termporada ou no banco ou como terceira opção.
Por fim, é notório que chegarão mais reforços, aumentando novamente a folha salarial, ainda assim, é pouco provável que cheguem custando tanto quanto os já citados.
Em relação aos gastos projetados pela atual gestão visando 2023, os números envolvendo desde a manutenção do plantel dirigido por Mano Menezes, passando também pelo futebol feminino, tem a projeção de atingir R$ 292.137.782. A estatística em questão tem valor de R$ 4 milhões a mais do que foi previsto nos custos deste ano.