A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional prorrogou a suspensão dos atos de cobrança da dívida ativa com a União até 31 de julho, devido ao estado de pandemia causado pelo novo coronavírus, declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Inicialmente, o ato, publicado em março, teria validade até junho. Mas com a manutenção do cenário econômico, a adequação da data foi necessária, beneficiando os 25 clubes das Séries A e B do Brasileiro que possuem passivos tributários e previdenciários na União.
A suspensão dos atos de cobrança foi estabelecida pela Portaria do Ministério da Economia e regulamentada pela Portaria PGFN nº 7.821, de 18 março de 2020, que teve o prazo prorrogado pela nº 15.413. As medidas se aplicam aos prazos em curso a partir do dia 16 de março deste ano e serão mantidas até quando perdurar o estado de emergência sanitária no país. A nova rotina, no entanto, pode sofrer alterações de acordo com o processo de evolução da Covid-19.
Segundo dados divulgados pelo Globoesporte, o Inter fica liberado de pagar R$ 6 milhões. Dentre os clubes, o Cruzeiro lidera o ranking de equipes devedoras, acumulando um montante de R$ 290.476.820 em débitos na União.
Ranking de dívidas com a União na Série A de 2020 (em R$)*
148 milhões – Corinthians
63.3 milhões – Sport
53.2 milhões – Vasco
42.3 milhões – Fluminense
22 milhões - Santos
18.2 milhões – Coritiba
17.7 milhões – Botafogo
8.5 milhões – Palmeiras
6 milhões – Internacional
5 milhões – Atlético-MG
105 mil – Bahia