A rádio Gre-Nal conversou nesta quinta-feira com Valdomiro, ex-ponta alvirrubro e da seleção brasileira, ídolo por suas conquistas com a camisa vermelha na década de 70. Falando sobre o momento do clube e relembrando suas passagens, o eterno camisa n° 7 traduziu toda sua emoção em poder jogar pelo Inter. Confira abaixo suas principais declarações:
DECLARAÇÕES:
"Eu cheguei cedo no Inter, onde conquistei tudo aquilo que acho que um jogador poderia conquistar. Foi o maior orgulho da minha carreira como jogador de futebol e hoje como torcedor do Inter e sócio do Inter".
"Cada jogador que chega aqui deve sentir uma alegria ao vestir essa camisa sagrada, esse manto sagrado que eu vesti por 803 partidas".
"Faz oito anos que a gente não tem a alegria de dizer 'eu sou campeão', então esperamos que neste ano possamos conquistar essa alegria. Eu sou um cara que abraça mesmo o clube. Meu clube está mal? Vamos melhorar, vamos cobrar dos jogadores o que está acontecendo. Essa cobrança tem que ter".
"O presidente falou que não está faltando nada no vestiário. O que está faltando? Está faltando os jogadores se cobrarem, eles se cobrarem pelo que está acontecendo".
"Esse time aqui é diferente, essa torcida é diferente. Nós caímos fora do Campeonato Gaúcho, agora temos que dar uma alegria a essa torcida, essa torcida merece!".
"Quando eu jogava nos anos 70, as decisões que tivemos no Beira-Rio, não perdemos nenhuma. Ganhamos todas porque tínhamos mais um jogador dentro de campo, que era a torcida do Inter".
"Só peço que o presidente cobre os jogadores porque não falta nada para eles".
"Na época, nós voltamos para marcar. Graças a Deus, eu era muito rápido".
"Eu sempre falo que a maior cultura que aprendi, a maior cultura que existe no Brasil, é a cultura gaúcha".