Após oito anos de contrato com a Nike, o Inter fechou com a Adidas um acordo diferente e que tem sido usual mesmo à nível internacional. Após renovar com a empresa norte-americana em 2015 por R$ 7 milhões fixos por temporada e outros R$ 7 milhões pagos em 40 mil peças (para uso do clube), a lógica do acordo com a Adidas será diferente, seguindo as últimas tendências no mercado.
No contrato fechado com os alemães para 2020 - por 3 anos - haverá um aumento considerável de royalties para o Inter (com a Nike a % era ínfima por venda), com o Colorado tendo direito a 27% do que for comercializado. Além disso, a gama de produtos ofertados será maior (23 contra apenas 7 em anos anteriores), aumentando as chances de aumento de vendas e, consequentemente, ganhos financeiros.
Segundo o jornalista de GaúchaZH, Eduardo Gabardo, o clube trabalha em uma nova loja do Beira-Rio, totalmente remodelada, seguindo o padrão mundial da Adidas, e um número maior de vendas em relação ao de 2019, quando 270 mil produtos foram vendidos. A loja também será retomada pelo SCI, já que era a marca norte-americana quem lucrava e geria a InterShop do estádio.
A título de exemplo, o formato de acordo (por royalties e não mais baseado em pagamentos fixos anuais) foi assinado recentemente pelo Liverpool e a Nike, com o clube inglês recebendo 20% sobre as vendas líquidas de produtos. O relatório do Times dá conta de que "O Liverpool acredita que a Nike pode gerar uma receita total muito maior para o clube do que a gerada pelo presente acordo com a New Balance, devido aos royalties que serão gerados pela extensa rede de distribuição da Nike", mesma ideia projetada pela direção vermelha.