Texto por Colaborador: Redação 11/06/2020 - 18:54

O Inter busca formas de ampliar a visibilidade de sua marca através do mundo dos e-sports, mercado bilionário e ainda pouco explorado no Brasil. Segundo informações do jornalista Douglas Demoliner, em GaúchaZH, o clube pretende aproveitar a onda e criar parcerias com os jogos eletrônicos para colocar o seu símbolo e uniforme à disposição das pessoas que quiserem utilizá-lo.

De acordo com Nelson Pires, vice-presidente de Marketing e Mídia, as tratativas para inserir o clube no mundo dos games já estão em andamento: "A nossa ideia não é ter um time ou um jogador profissional de Fortnite nesse primeiro momento. Nós estávamos negociando a inclusão da skin (roupas utilizadas pelo personagem) do Inter no Fortnite. Desta forma, quem quisesse poderia jogar com os uniforme do clube. Por conta da pandemia, não conseguimos finalizar as negociações. Mas já estamos iniciando novas negociações para o ano que vem", explicou, para emendar. "Estamos pensando estrategicamente em montar um time profissional, mas não agora. Mesmo assim, quem sabe os sócios que participarem do torneio tenham um desempenho bom e a gente possa tê-los nos representando no e-Brasileirão, por exemplo. É só o primeiro passo que estamos dando. Vamos nos aproximando desse cenário, porque é o futuro. Daqui cinco ou dez anos, teremos um cenário muito maior" explicou.

Além disso, o clube planeja a criação de uma liga para PES e FIFA, uma espécie de Liga Colorada, contemplando somente os associados.

Recentemente, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) revelou que 7 em cada 10 Brasileiros não praticam exercícios físicos. Em contrapartida, de acordo com o NPD Group, 82% dos jovens e adultos brasileiros jogam video games. Além disso, conforme computadores e smartphones passaram a ser uma parte vital na vida de milhões de pessoas de todo o mundo, o acesso a jogos se tornou ainda mais fácil. 

Em 2019, a modalidade movimentou cerca de US$ 1,5 bilhão e 453,8 milhões de pessoas em todo o mundo. O Brasil tem o terceiro maior público da modalidade no mundo: são 21,2 milhões de fãs, um crescimento de 20% em relação a 2018.

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