Texto por Colaborador: Redação 26/02/2022 - 20:51

Ao lado de Luciano Hocsman, presidente da FGF, o presidente colorado, Alessandro Barcellos, concederam uma entrevista coletiva com perguntas dos jornalistas após o adiamento do GreNal 435. Com ambas as partes lamentando o ocorrido, confira as principais declarações:

Luciano Hocsman, presidente da FGF: “Nova data do clássico será deicida nos próximos dias. Com cautela e segurança saberemos os próximos passos. Lamento muito pelo ocorrido. É mais um desafio mas nada muito diferente do que a gente faz no nosso dia a dia. Claro, é um tema que nos entristece muito mas nós todos temos a responsabilidade enquanto a cadeira que a gente senta.”

"Entendo que o papel da federação é mediar este tipo de relação entre os clubes. Para que possamos ter as decisões de maneira distante do interesse individual. A conversa foi feita buscando definir uma solução para o restante do campeonato. Se a gente começar a tratar isso de uma forma agressiva, muito provavelmente essa nossa paixão tende a caminha pro fracasso.”

"A partir do momento que nós como sociedade, fecharmos os portões para um espetáculo como o futebol, nós estamos caminhando para a falência da sociedade e da segurança pública"

Alessandro Barcellos, presidente do Inter: “Me solidarizo com os atletas e a equipe do Gremio. A partir de um episódio lamentável, podemos trabalhar para que isso nunca mais volte a acontecer (...) Inter contribuiu de forma efetiva, desde o primeiro segundo que o fato aconteceu, para que pudéssemos identificar os autores desse ato violento. Trabalhando juntos. Clubes, Federação e Segurança publica, é que passaremos por cima disso. Vivemos um momento de uma certa doença em relação a isso.”

“O Inter trabalha pra que o campeonato gaúcho seja e continue forte (...) "Nós temos que ter o cuidado, e tenho certeza que a federação está tendo, para que outros desequilíbrios técnicos aconteçam. Não estou comparando com a violencia."

“Não tenho informação de quem são essas duas pessoas detidas. A relação do Inter com as organizadas é de direitos e deveres. Clube trabalha com o que pode: identificado biométrica e todos cuidados necessários para que isso seja evitado (...) A oportunidade que a gente teve hoje de fazer um clássico em paz a gente perdeu. A primeira missão do Inter foi cancelar o jogo pela questão humana. O Inter tem um local específico pra entrada das torcidas. A relação que nós possuímos é a relação de torcida com o clube, onde tem todos os direitos e deveres (...) O Internacional também é vítima. Pois o que muda é a camisa, amanhã pode ser a do Inter também. Também somos vítimas. Talvez essa tenha sido a única divergência. Nós também somos contra a violência.”

Sobre conversa com Romildo Bolzan: “Eu tenho o maior respeito. Estávamos construindo algo juntos. A camisa que uma pessoa utiliza num momento desses ora pode ser do Inter ora do Grêmio.”

Medidas que serão tomadas: “A partir do momento que tomarmos medidas, como fechar os portões, ou ter torcida única, nós caminharemos pro fim da sociedade (...) “A narrativa é uma só: uma ou duas pessoas que já foram identificadas e já estão presas serão culpadas. Esse tipo de comportamento é inadmissível.”

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