Segundo informações do jornal Correio do Povo, em reunião por teleconferência nesta segunda-feira, a direção Colorada acertou detalhes e traçou um plano com diversas medidas para enfrentar a perda de receita devido a pandemia de coronavírus. Entre as ações, está a criação de um comitê de crise e a redução de até 30% do orçamento em todas as suas áreas.
Após a aprovação das contas de 2019, o conselho de gestão começa a buscar soluções para conter as perdas por conta da paralisação do futebol devido a Covid-19. A diretoria do Inter trabalha com três cenários: otimista, moderado e preocupante. No mais grave, a estimativa de perda de receita gira em torno de R$ 100 milhões, caso o futebol fique paralisado por 90 a 120 dias.
A contenção de despesa já era algo que vinha sendo colocado em prática, mas as reduções passaram a ser ainda mais necessárias pela parada forçada. Os cortes preveem medidas de grande impacto, como a revisão de operações logísticas e o encerramento do Inter B. Novos investimentos, contratações de serviços e compras que não estejam ligadas ao funcionamento do clube tambmém serão interrompidos.
O diálogo com outras entidades também seguirá sendo adotado pela gestão. O vice-presidente Alexandre Chaves Barcellos participa semanalmente de teleconferências com a Comissão Nacional de Clubes. Na pauta, são debatidos os novos aspectos da legislação que podem minimizar os prejuízos, bem como a eventual as exigências do Profut.
As medidas adotadas pelo Inter para enfrentamento da paralisação:
- Criação de comitê de crise para acompanhamento e reavaliação de ações;
- Simulação de diferentes cenários de fluxo de caixa;
- Aproveitamento das medidas implementadas pelo governo;
- Concessão de férias para atletas e comissão técnica, bem como para grande parte do corpo de funcionários, até 30 de abril:
- Renegociação com fornecedores;
- Renegociação bancária;
- Redução orçamentária em todas as áreas, com meta de 30%;
- Suspensão de todos os novos investimentos, contratações de serviços e compras que não estejam diretamente relacionadas ao funcionamento do clube;
- Suspensão de contratações de pessoas;
- Participação ativa na Comissão Nacional de Clubes.