A Rádio Bandeirantes conversou nesta terça-feira (26) à tarde com o presidente colorado, Marcelo Medeiros. Respondendo as perguntas dos jornalistas, o mandatário alvirrubri se mostrou bastante angustiado com a atual situação devido à crise da pandemia de Coronavírus. Confira os principais trechos.
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Protocolos dentro do Clube devido a pandemia: "O Internacional está trabalhando, os jogadores estão fazendo os treinos dentro do protocolo. É uma situação complicada, mas estamos trabalhando dentro do possível".
Possíveis transferências: "Não temos atualizações sobre o mercado de transferências, então precisamos investir nos atletas mais jovens que já estão no grupo e têm um grande potencual".
Situação do Dalessandro: "Tive o privilégio de fazer as três últimas renovações do D'Alessandro, e nós nunca tratamos dela em maio. Se há interesse de ambas as partes, ok. Mas nós não temos pressa".
Situação no estado: "Temos o dever de respeitar as orientações das autoridades sanitárias. Também precisamos cumprimentar a todos no Rio Grande do Sul que ajudaram a achatar essa curva".
Possível retorno do Gauchão: "Não se tendo a perspectiva de ter um novo isolamento, visualizamos que o Gauchão possa retornar na segunda quinzena de julho. Mas precisamos ter cautela, não há nada formal que sinalize isso".
Situação de Dourado: "O Dourado está realizando um treinamento específico. Ele trabalha em um turno inverso, e está apresentando uma melhora considerável. Temos de ter calma, mas ele está muito animado com a volta".
Bruno Fuchs: "O Bruno (Fuchs) está mais valorizado ainda, agora que ganhou o torneio de PlayStation. O troféu já está lá no estádio. Ele é um grande jogador, e tem evoluído cada vez mais. Sabemos que o Bruno que pode despertar o interesse de clubes europeus, mas, até o momento, não há propostas".
As demissões: "É muito difícil esse tipo de operação, é muito doloroso (demissões e redução de salários), mas é preciso manter o clube equilibrado, oxigenado, funcionando."
O drama da situação atual: "Com sinceridade, estou cansado (com a situação atual). Mas vou manter meu otimismo, a minha saúde. Se voltar em agosto ou em setembro, voltamos com dificuldades, mas é possível terminar o ano".
Preocupação com o futuro: "Confesso pra vocês que, até um mês atrás, antes de eu contrair o coronavírus, estava dormindo muito bem. Depois, com a doença, com as preocupações da parada, o corte de despesas, não tem sido fácil".
Comparação entre o estadio do RJ e o RS: "O que acontece aqui é fruto das autoridades sanitárias do Rio Grande do Sul e dos municípios. No Rio de Janeiro, é outra realidade, outro cenário".