Texto por Colaborador: Redação 22/05/2023 - 05:38

Acredite torcedor colorado, estamos apenas em maio, quase no fim do mês, e o Internacional já está praticamente fora da Copa do Brasil, é um mero participante da Copa Libertadores e, na Série A, briga para não afundar no Z4. Bastaram míseros CINCO meses para um planejamento ser tão, mas tão mal preparado que não passamos no PRIMEIRO gargalo do ano.

Eu, tu, eles, todos nós tínhamos o calendário do futebol brasileiro na mão há meses, mas a diretoria, a dita “sabichona”, que iria revolucionar o futebol colorado, não deu muita importância. Primeiro, desmancharam toda competitividade do elenco para deixar apenas 11 jogadores de gabarito treinarem sozinhos no dia a dia, com a titularidade asseguradas. Depois, brincaram com a temporada – mandando um Gauchão para o ralo  -e quando viram o sapato apertar, saíram contratando jogadores a esmo de tudo quanto é canto. Para piorar, não sabiam o que faziam na preparação física, utilizando os mesmos jogadores de maneira completamente aleatória e sem sentido: quando mais precisamos de rendimento, não havia de onde tirar. Edenílson, Cuesta, Dourado, todos esses bodes expiatórios não passavam disso, desculpas para os fanfarrões macro terceirizarem suas próprias responsabilidades.

Após uma série interminável de vexames – Gauchões perdidos, humilhado pelo Grêmio rebaixado em sua própria casa, Vitória-BA, Globo-RN, América-MG, Melgar – restava a atual gestão o vexame pendente: o de ser humilhado pelo eterno rival na Arena, jogando contra 10 por quase 50 minutos. Pior, ademais, é ver que não perdemos para um Grêmio bem ajustado – como víamos entre 2016 e meio de 2020 – mas para um time tão medíocre quanto o nosso, que mesmo com Suarez, não vencia em casa há mais de um mês, sendo um recém subido da Série B.

Entretanto, não há mais tempo para salvar essa gestão patética, todas as suas escolhas já foram feitas e o que estamos vendo são apenas os frutos dessas escolhas. O SCI é e sempre será imensamente maior do que qualquer diretoria. E restam ainda a Alessandro Barcellos & Cia o grande tombo dos especialistas em incompetência futebolística: rebaixar o Internacional. Acreditem, nem o time de 2016 começou tão no fundo do poço. Nesse sentido temos dois caminhos: ou tentamos ajudar esse amontoado dentro do campo ou pioramos ainda mais o quadro. Restam 38 pontos. Acredite, nossa raiva e indignação são impublicáveis, mas o caminho – hoje, dia 22/5 – está bastante claro. Brigaremos para fugir da vergonha, que parece não ter fim. Agora é hora de tentar fazer um clima minimamente positivo no Beira-Rio, ou o barco afunda de uma vez, e não tem mais volta.

Assim feito, em 2024, quiça, passaremos uma borracha, e comemoramos um mês antes na Goehte o salvamento do Sport Club Internacional e o adeus de uma diretoria que pode saber de tudo, tudo mesmo, menos de futebol.

EDITORIAL

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