Ricardo Duarte / InternacionalAntes dos embates finais do Gauchão dos últimos dois domingos, vários duelos de “mano a mano” davam conta do Grêmio levando uma vantagem de um a dois jogadores sobre o time colorado, enquanto o SCInternacional.net dava conta de um empate entre os prováveis XI de cada lado. No entanto, o que essas comparações não fazem – ademais de esquecerem por completo da questão coletiva – é diferenciar o quanto melhor uma peça é sobre a outra, uma indagação que após mais um GreNal ficou clara: o Grêmio tem peças que, quando exigidas, resolvem no individual, o Inter, não.
Passamos 180 minutos com os grandes nomes do time alvirrubro sem nenhum brilho individual. Galhardo, Edenilson, Palácios, Yuri, enfim, qualquer nome que se imponha como “destaque” de nosso elenco não foi capaz de vencer UMA jogada a nível pessoal, ter uma média maior do que 5. Ferreira, Maicon, Diego Souza, Matheus Henrique, na medida inversa, deitaram e rolaram sobre nossa marcação, fazendo a diferença quando o quadro geral se mostrava quase sempre equilibrado. Taticamente nenhuma estrategia coletiva foi imensamente superior nos dois clássicos mas a nível individual, não. Como seria o primeiro gol de Ferreira com um jogador do Inter? provavelmente bola do zagueiro.
Por mais que se queira culpar X ou Y por mais um retrospecto negativo em finais, o Inter vive um momento em que a nível geral mostra-se superior ano a ano quando comparado a ele mesmo, mas, ainda não tem peças que façam a diferença quando o coletivo dá a mínima consistência. Não é somente com MAR, mas com Abel, com Chacho ou Odair (que tinha o pior elenco disparado entre todos), e assim seguimos, mudamos as estrategias mas a competitividade individual não forcece um salto qualitativo para apoiar esse quadro.
Claro que com Taison, talvez com o retorno de Boschilia e Patrick, esse panorama melhore substancialmente em comparação ao observado até agora, no entanto, precisamos de mais: um zagueiro que faça a diferença como Moledo fazia, um goleiro que faça a diferença, e assim em diante.
Agora, essa frustração é gigantesca e o acúmulo de fracassos nos torna cada vez mais agressivos na busca por soluções imediatas. Queremos ações rápidas – que por sinal tem sido feitas há anos – enquanto esse processo exige tempo: dinheiro para trazer jogadores em um nível superior, planejamento para se desfazer de peças com contrato, tempo para construção de um novo modelo que precisará ser potencialiado por jogadores de maior calibre.
No meio desse turbilhão, o Inter terá que brigar consigo mesmo pelas melhores narrativas enquanto, de maneira prática, tem um plantel competitivo mas ainda aquém para vencer simples GreNais com autoridade ou naturalidade.
Nesse aspecto, assim como cansamos de fazer entre 2008 a 2014, quando vencíamos os clássicos graças ao elenco mais qualificado (processo destruído de 2015 em diante), agora precisamos encontrar um ponto em comum. O SCI precisa reconhecer e entender sua inferioridade técnica perante o rival, porque só assim encontrará os atributos corretos para sair desse buraco que parece não ter fim.
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