Texto por Colaborador: Redação 09/09/2024 - 09:05

Um estudo realizado no Hospital de Clínicas, em Porto Alegre, analisou os exames cardiológicos de mais de 6 mil atletas de futebol no Brasil e sugeriu mudanças nas avaliações dos clubes, em entrevista ao programa Sábado Esporte, da Rádio Gaúcha.

A tese de doutorado de Filipe Ferrari, publicada na British Journal of Sports Medicine, revelou que "algumas doenças cardíacas podem não ser detectadas" nos exames mais comuns, como o eletrocardiograma e o ecocardiograma, e que a "ressonância magnética cardíaca" é mais eficaz em certos casos, como na inversão da onda T ínfero-lateral.

Dos 6.125 jogadores avaliados, 75 apresentaram a inversão da onda T ínfero-lateral. "Apenas 18 fizeram ressonância", e 6 foram diagnosticados com doenças cardíacas, incluindo 4 que tinham ecocardiogramas normais. Ferrari ressaltou que a subnotificação pode ocorrer devido à falta da ressonância.

Apesar dos resultados, Ferrari destaca que "a morte durante a prática esportiva é extremamente rara" e que o maior risco é o "sedentarismo". O estudo também apontou que "atletas negros apresentam mais inversões anormais da onda T" do que brancos e pardos. O cardiologista Ricardo Stein elogiou os procedimentos preventivos de Grêmio e Inter, que incluem a ressonância quando necessária.

(Via GZH)

Categorias

Ver todas categorias

Tu está satisfeito com a Adidas como fornecedora de material esportivo do Inter?

Sim

Votar

Não

Votar

167 pessoas já votaram